A educação não diferentemente da comunicação, passa por frequentes
transformações, e como são processos que se abrangem e cursam paralelamente, uma
exerce influência sobre a outra.
· Constata-se isso, porque a comunicação em suas múltiplas faces se faz
necessária para construção do processo ensino-aprendizagem e essa troca de ações
vem ocorrendo desde os primórdios e segue até nossos tempos.
· Contudo, a prática docente, o “valor” do ensino, do professor e mesmo muitos
valores sociais foram se modificando, percebe-se isso quando nos deparamos com
relatos que tivemos diante da pesquisa quanto, aspectos da educação atual e da
educação da época de nossos pais e avós onde elucidamos nossas conclusões:
· O acesso as escolas não provia de transporte escolar como na atualidade, grande
parte dos alunos caminhava longas distancias até as escolas.
· Havia precariedade no aspecto físico das escolas, não raras às vezes, eram casas
desocupadas de seus fins domiciliares e, portanto destinadas ao uso escolar. As
edificações eram improvisadas e ajustadas para acolher a demanda dos estudantes.
· Os materiais usados em sala de aula eram restritos ao giz e quadro negro. As
turmas eram multi-seriadas e compreendiam alunos de várias faixas etárias.
Não suficiente isso, quando havia a disponibilidade de merenda escolar, a (o)
professora (o) que a preparava, deixando as turmas sem sua supervisão.
· Contudo, isso não os impedia de aprender, do contrário, os valores de respeito
pela figura do professor e da autoridade dos pais, e mesmo o rigor da disciplina escolar
da época (tratada por vezes até com castigos físicos para punir quem desrespeitasse a
figura do professor), faziam com que cada momento ali fosse aproveitado. Mesmo
porque, o acesso escolar da época era curto, a carência financeira das famílias na sua
maioria de pequenos agricultores era determinante desse período pequeno nas escolas,
em que as crianças frequentavam na sua maioria até completarem a 4° ou 5° séries,
pois logo em seguida eram consideradas aptas pelas famílias para o trabalho no campo
e, portanto até ali se exigia o essencial: conhecimento da escrita, leitura e cálculo.
· Além disso, a educação da época se assinalava pela figura do professor como
detentor do conhecimento, sua palavra era tida como certa e não questionada. E isso
ocorria mesmo sem a formação exigida e necessária atualmente.
· Contudo, em nossos tempos, a educação, assim como a sociedade, dispõe de
numerosos recursos de comunicação, que disseminam o ingresso e a continuidade
escolar dos alunos, a educação ganha forma mais atraente. Os livros didáticos são uma
fonte de consulta em sala, auxiliando com conceitos e imagens, paralelos aos
desenvolvidos pelo professor. A internet tem papel similar e ainda contempla a
habilidade da comunicação virtual tão presente em nossos tempos.
· Dentro dessa linha de tempo, a comunicação foi acompanhando paralelamente a
educação, uma vez que são processos que se complementam e estão em constante
evolução.
· Percebe-se essa evolução, quando analisa-se os instrumentos mediadores usados
em sala de aula: da lousa para os livros didáticos, e destes para a era tecnológica.
· Sendo assim, existe uma relação entre comunicação e educação. Ambas se
permeiam, pois não há processo ensino- aprendizagem que não use alguma forma de
comunicação: desde linguagem escrita, falada, de sinais, tecnológica e tantos outros
códigos linguísticos.
· Percebe-se isso, pela forma de que a educação a distância se materializou em
nossos tempos. Recursos diversos se fazem necessários, mas que permitem acesso a
essa modalidade de ensino, muitas vezes até onde isso não seria possível.
· Os benefícios da EAD, vão desde a conciliação de trabalho e estudo até
possibilidade compor uma rotina familiar, cultural e social, em seu ambiente
cotidiano.
· Além disso, nessa modalidade de ensino e aprendizagem, o aluno que determina
a maior parte de seus horários de estudo, facilitando sua permanência no curso, o que
inibe a evasão acadêmica.
· Quanto a dificuldades, constatamos que há uma necessidade maior de
“policiamento”, quanto as rotinas de estudo em casa, no que tange a horários e foco na
realização de atividades nos prazos determinados.
· Também a familiarização e adaptação ao ambiente virtual de aprendizagem.
· O estabelecimento de novas relações sociais, agora virtuais no processo ensinoaprendizagem.
· Dificuldades de acesso ao ambiente em razão a fatores externos: conectividade a
rede muitas vezes prejudicada (sem acesso), congestionamento de dados...
· Para tanto, percebe-se a necessidade da criação de hábitos de estudo,
constituindo uma rotina determinada semelhante ao ensino presencial, nos horários
disponíveis.
· Formação de grupos de estudo e discussão, a fim de propiciar a conversação, a
troca de idéias e integração do todo.
· Sendo assim, constatamos que a EAD terá papel fundamental em nossa
formação, como agentes transformadores da realidade local e social, nos
aperfeiçoando para interagir com as comunidades escolares dentro do aspecto rural.
· Uma vez que, constatou-se que a educação no campo de qualidade é até mesmo
determinante para a diminuição do êxodo rural, assegurando perspectivas aos seus
habitantes.
· O acesso a tecnologias também no campo, levados por meio da educação como
forma de ampliação de conhecimentos, além de possibilitar dinamicidade ao processo
de ensino-aprendizagem, permite maior garantia de qualidade de vida, contribuindo
para sua fixação no campo.
· Com essa ampliação de visão, a tecnologia, a comunicação em suas diversas
faces agora mais acessível ao campo, possibilita inovações no que diz respeito desde
sua cultura produtiva, cultural e de lazer.
· Portanto, a tecnologia e suas múltiplas funcionalidades se fazem necessárias e
estando cada vez mais presentes em nossas rotinas. Como educadores do campo que
seremos ela será mais um, e importante instrumento de construção e “formação” social
do sujeito, contribuindo para, que pelo seu acesso e uso adequado a práxis educacional
se efetive com qualidade e cidadania.
Componentes: Daniela, Eliane, Graci
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