Aquilo que está escrito no coração não necessita de agendas porque a gente não esquece. O que a memória ama fica eterno. Rubem Alves

terça-feira, 3 de maio de 2011

“Considerações no ato de estudar de Paulo Freire”,

No texto “Considerações no ato de estudar de Paulo Freire”, levanta questões importantes de quem estuda, buscando desafiar o leitor. Segundo o Mestre Paulo Freire “Estudar não é um ato de consumir idéias, mas de criá-las e recriá-las”.
Com base nisso percebo que estudar não é apenas ler, e decorar o conteúdo, que se torna uma educação bancária, mas sim desafiar, pesquisar, porque quem estudada realmente reescreve várias vezes, apresentando uma postura clara e coerente de suas idéias sobre o tema estudado, tirando as próprias conclusões, ou seja, montando sua própria resposta jogando as idéias do autor sem que fuja do assunto proposto e formando um pensamento concreto, tirando um bom aprendizado do ato estudado.

domingo, 17 de abril de 2011

História Local.

             Bom Progresso começou a receber seus primeiros moradores, no local onde se encontra a atual cidade, na década de 40. Primeiramente os moradores instalaram-se no interior do município de Bom Progresso, provenientes de outras regiões. Inicialmente chamada Boca da Picada era passagem obrigatória para quem seguia para Três Passos - a então chamada Colônia Militar do Alto Uruguai. Localizada em terra fértil com grandes reservas naturais a pequena comunidade prosperou rapidamente o que motivou o topônimo Bom Progresso. O nome do município teve sua origem em uma roda de chimarrão entre amigos. A primeira serraria se instalar foi de Edvino Bonemann e marcenaria de Hugo Hirschmann, moradores de Bom Progresso. A primeira escola era municipal,Escola Rural Reunida da Boca Da Picada, com esforço de antigos moradores, que doaram todo material, no inicio foi muito árduo, as estradas eram precárias, não havia telefone nem energia elétrica e muito menos carro.
            Quando em 1959 emancipou-se Campo Novo, Bom Progresso passou a integrar a este município. Em 1969 foi criado o distrito Administrativo de Bom Progresso, e nesse mesmo no deu-se os primeiros passos para a instalação e construção do colégio agrícola, hoje o atual ETEC. Em 1956 foi iniciada construção da rede de energia elétrica, na qual Bom Progresso começou a se desenvolver mais rapidamente. Em 1988 deu-se os primeiros passos rumo a emancipação. Mas foi em 20 de Março após a vitória do plebiscito que o governador Alceu Colares assinou a Lei n° 9.567,que criou o município de Bom Progresso tendo sua área total de 89,33 Km² . Sua principal produção é o soja e o milho, grande produção de leite, além da criação de suínos e aves. A maior parte da população moram em propriedade rural, formada por diversas etnias, a cultura religiosa é bem diversificada, s concentradas em pessoas adultas a idosos, por falta de trabalho os mais jovens vão a busca dos mesmos em outras cidades, conta com um total de 2.324 habitantes.
            A cidade de Bom Progresso conta com o Consórcio Intermunicipal de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (Citresu) é composto por 10 dos 21 municípios da região Celeiro do Rio Grande do Sul, Os 10 municípios pertencentes ao Consórcio representam aproximadamente 40% da área região do Celeiro e possuem em torno de 53% da população
regional.



Trevo.


Vista da Cidade

Avenida Castelo Branco



Citresu

"Educação na cibercultura: a formação do professor-autor”

         Os povos do campo vivem os tempos da cibercultura?
         Até o presente momento ainda é um sonho para o povo de êxodo rural, sendo que na maioria a falta de recursos, condições , dificultando a chegada dese meio, porém deixando de lado as familias que possuim um pouco mais de recursos financeiros, que são a minoria que tem algum tipo de acesso a era digital.
Eles são afetados pela cibercultura?
Com certeza, pois a falta de recursos, apresentam dificuldades em lidar com essas transformação sócias, dependendo também de esforços da sociedade envolvente, pois cada dia esta sendo mais globalizados.
Como pode ser a relação entre povos do campo e a cibercultura de modo a ser benéfica para cada cidadão desses povos?
A relação entre os povos do campo e a cibercultura, se torna benéfica, ao momento que começam a usufruir desse meio, virtualmente entre a humanidade, espalhando suas diversidades culturais, compreendendo isso como uma tradição e inovação, porém nunca esqueçendo de trabalhar a realidade do aluno, pois no monento que se dirige a escola traz consigo uma bagagem de conhecimentos familiares, com o meio que convive, devendo juntar todos esses meios.
Como pode ser a ação do Licenciado em Educação do Campo de modo a se beneficiar com as condições criadas pela cibercultura?
Como licenciados precisamos estar devidamente preparados para entrar nessa realidade, já que a profissão exige muito de nós, em relação a necessidade das escolas do campo não possuir inovações tecnológicas, buscar formas objetivas para incluir em nossa pratica como educadoras, precisando unir os conteúdos programáticos, ao universo do conhecimento. Acredito que a cibercultura , no contexto educacional, vai ser tornar benéfica, sendo um grande fator de enriquecimento, como trocas de informações compartilhadas, ou seja troca de conhecimentos em que cada pessoa contribui com a informação, para que o conhecimento se realize em qualquer lugar.

“Educação e Comunicação: antes e agora”

A educação não diferentemente da comunicação, passa por frequentes
transformações, e como são processos que se abrangem e cursam paralelamente, uma
exerce influência sobre a outra.
· Constata-se isso, porque a comunicação em suas múltiplas faces se faz
necessária para construção do processo ensino-aprendizagem e essa troca de ações
vem ocorrendo desde os primórdios e segue até nossos tempos.
· Contudo, a prática docente, o “valor” do ensino, do professor e mesmo muitos
valores sociais foram se modificando, percebe-se isso quando nos deparamos com
relatos que tivemos diante da pesquisa quanto, aspectos da educação atual e da
educação da época de nossos pais e avós onde elucidamos nossas conclusões:
· O acesso as escolas não provia de transporte escolar como na atualidade, grande
parte dos alunos caminhava longas distancias até as escolas.
· Havia precariedade no aspecto físico das escolas, não raras às vezes, eram casas
desocupadas de seus fins domiciliares e, portanto destinadas ao uso escolar. As
edificações eram improvisadas e ajustadas para acolher a demanda dos estudantes.
· Os materiais usados em sala de aula eram restritos ao giz e quadro negro. As
turmas eram multi-seriadas e compreendiam alunos de várias faixas etárias.
Não suficiente isso, quando havia a disponibilidade de merenda escolar, a (o)
professora (o) que a preparava, deixando as turmas sem sua supervisão.
· Contudo, isso não os impedia de aprender, do contrário, os valores de respeito
pela figura do professor e da autoridade dos pais, e mesmo o rigor da disciplina escolar
da época (tratada por vezes até com castigos físicos para punir quem desrespeitasse a
figura do professor), faziam com que cada momento ali fosse aproveitado. Mesmo
porque, o acesso escolar da época era curto, a carência financeira das famílias na sua
maioria de pequenos agricultores era determinante desse período pequeno nas escolas,
em que as crianças frequentavam na sua maioria até completarem a 4° ou 5° séries,
pois logo em seguida eram consideradas aptas pelas famílias para o trabalho no campo
e, portanto até ali se exigia o essencial: conhecimento da escrita, leitura e cálculo.
· Além disso, a educação da época se assinalava pela figura do professor como
detentor do conhecimento, sua palavra era tida como certa e não questionada. E isso
ocorria mesmo sem a formação exigida e necessária atualmente.
· Contudo, em nossos tempos, a educação, assim como a sociedade, dispõe de
numerosos recursos de comunicação, que disseminam o ingresso e a continuidade
escolar dos alunos, a educação ganha forma mais atraente. Os livros didáticos são uma
fonte de consulta em sala, auxiliando com conceitos e imagens, paralelos aos
desenvolvidos pelo professor. A internet tem papel similar e ainda contempla a
habilidade da comunicação virtual tão presente em nossos tempos.
· Dentro dessa linha de tempo, a comunicação foi acompanhando paralelamente a
educação, uma vez que são processos que se complementam e estão em constante
evolução.
· Percebe-se essa evolução, quando analisa-se os instrumentos mediadores usados
em sala de aula: da lousa para os livros didáticos, e destes para a era tecnológica.
· Sendo assim, existe uma relação entre comunicação e educação. Ambas se
permeiam, pois não há processo ensino- aprendizagem que não use alguma forma de
comunicação: desde linguagem escrita, falada, de sinais, tecnológica e tantos outros
códigos linguísticos.
· Percebe-se isso, pela forma de que a educação a distância se materializou em
nossos tempos. Recursos diversos se fazem necessários, mas que permitem acesso a
essa modalidade de ensino, muitas vezes até onde isso não seria possível.
· Os benefícios da EAD, vão desde a conciliação de trabalho e estudo até
possibilidade compor uma rotina familiar, cultural e social, em seu ambiente
cotidiano.
· Além disso, nessa modalidade de ensino e aprendizagem, o aluno que determina
a maior parte de seus horários de estudo, facilitando sua permanência no curso, o que
inibe a evasão acadêmica.
· Quanto a dificuldades, constatamos que há uma necessidade maior de
“policiamento”, quanto as rotinas de estudo em casa, no que tange a horários e foco na
realização de atividades nos prazos determinados.
· Também a familiarização e adaptação ao ambiente virtual de aprendizagem.
· O estabelecimento de novas relações sociais, agora virtuais no processo ensinoaprendizagem.
· Dificuldades de acesso ao ambiente em razão a fatores externos: conectividade a
rede muitas vezes prejudicada (sem acesso), congestionamento de dados...
· Para tanto, percebe-se a necessidade da criação de hábitos de estudo,
constituindo uma rotina determinada semelhante ao ensino presencial, nos horários
disponíveis.
· Formação de grupos de estudo e discussão, a fim de propiciar a conversação, a
troca de idéias e integração do todo.
· Sendo assim, constatamos que a EAD terá papel fundamental em nossa
formação, como agentes transformadores da realidade local e social, nos
aperfeiçoando para interagir com as comunidades escolares dentro do aspecto rural.
· Uma vez que, constatou-se que a educação no campo de qualidade é até mesmo
determinante para a diminuição do êxodo rural, assegurando perspectivas aos seus
habitantes.
· O acesso a tecnologias também no campo, levados por meio da educação como
forma de ampliação de conhecimentos, além de possibilitar dinamicidade ao processo
de ensino-aprendizagem, permite maior garantia de qualidade de vida, contribuindo
para sua fixação no campo.
· Com essa ampliação de visão, a tecnologia, a comunicação em suas diversas
faces agora mais acessível ao campo, possibilita inovações no que diz respeito desde
sua cultura produtiva, cultural e de lazer.
· Portanto, a tecnologia e suas múltiplas funcionalidades se fazem necessárias e
estando cada vez mais presentes em nossas rotinas. Como educadores do campo que
seremos ela será mais um, e importante instrumento de construção e “formação” social
do sujeito, contribuindo para, que pelo seu acesso e uso adequado a práxis educacional
se efetive com qualidade e cidadania.
Componentes: Daniela, Eliane, Graci

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Formas de Comunicação e Educação (passado e presente) local.

A educação há cerca de 40 anos no município de Bom Progresso passou por várias fases, “conflitos”, pois se vivia na época da ditadura, e só podia ser ensinado aos alunos o que era de interesse do “chefe de governo”. Os professores eram únicos (multisseriados), com alunos de todas as faixas etárias e ao aprender a ler e fazer cálculos básicos já estava apto para trabalhar e não vinham mais para a aula.
Em 1964 aconteceu a Revolução onde o povo entendeu que também podia dar sua contribuição e batalharam para democracia. Nesta época ainda era o professor que era o líder em sua comunidade, ensina tudo, dava aulas, catequese, fazia batizados, enterros, organizava festas, escrevia cartas, lia a correspondências recebidas pelos pais, eram solicitados para todas as atividades. Os pais passavam toda responsabilidade para o professor e dava permissão para castigos, puxões de orelhas, xingamentos, solicitando pressão para os filhos aprenderem. Os alunos tinham muito medo dos professores, na época não havia métodos para ensinar, e os alunos freqüentavam até o 5º ano. Davam aula na semana e no sábado tinha a sabatina, ou seja, a prova, testando os alunos que realmente aprenderam. Os alunos deveriam participar do trabalho agrícola, como plantar, colher, quem desobedece recebia castigos.Depois as comunidades foram se organizando e criaram as antigas CNEC (Campanha Nacional Das Escolas Da Comunidade), os ginásios. Nesse tempo já era melhor, tinham-se professores para todas as séries, já com disciplinas separadas, mmesmo assim era tipo“educação bancária”, onde o aluno devia ouvir e o professor que dev eria saber tudo, era ele que depositava o conhecimento no aluno, não deixava o aluno pensar, ou buscar seu conhecimento, era na base da decoreba.
Após várias reformulações o ensino só foi melhorando, os alunos podem questionar os professores, debater o assunto trabalho em sala de aula, começa a surgir às tecnologias, porém necessita mais empenhos dos professores, os alunos tem acesso mais direto a elas, possibilitando um aprendizado de melhor qualidade, por exemplo na área de informática, Data show que possibilita a transmissão de filmes, trabalhos escolares, tendo mil e uma utilidades, isso mostra que podemos fazer uma educação de qualidade.
São feitas reuniões de formação continuada, proporcionando encontros que enriquecem o saber do profissional, possibilitado melhorar o trabalho nas escolas, entre pais, alunos professores e toda comunidade escolar, Onde junto se define a missão, visão e valores, juntos se constroem o projeto pedagógico, Planos de Ação e estes nos remetem a uma educação de qualidade.



Educação no passado.

Educação no futuro.
Educação (informática)

terça-feira, 5 de abril de 2011

MOTIVOS DA ESCOLHA DO CURSO E O FUTURO.

Escolher o curso educação no campo é uma oportunidade, na qual busca trabalhar a realidade das pessoas do meio rural, na qual elas devem ter o direito de ser educado no lugar onde vivem vinculados com sua cultura e suas necessidades humanas, na qual atualmente não vem acontecendo nos dias de hoje, escolas do campo estão fechando por falta de alunos, vão para os centros urbanos em busca de melhor qualificação educacional.
Como futuras educadoras precisaram começar a pensar em mudanças construtivas e objetivas, para garantir um futuro mais sustentável, voltada para o setor, ou seja, que nas escolas rurais a criança possa conhecer o agronegócio e suas riquezas, que possam ser incentivada a permanecer no campo e dali tirar seu sustento com respeito ao meio ambiente, as pessoas e a comunidade como um todo. Precisamos começar a pensar em mudanças construtivas e objetivas.